Estamos apenas a poucos dias das eleições, e mesmo assim, muitas pessoas ainda não escolheram seus candidatos. De acordo com dados apresentados no podcast Café da Manhã, 90% dos brasileiros decidem seus candidatos apenas na última semana que antecede a eleição, sendo que 1/3 da população decide no dia! Aproveitando esse clima em que todos estão pesquisando para fazer a melhor escolha possível, decidimos compartilhar com vocês algumas ferramentas muito interessantes e que nos ajudaram muito a escolher nossos candidatos. Venham conhecer!
O Ruralômetro é um banco de dados e uma ferramenta interativa que avalia a atuação dos deputados federais nas questões ligadas ao meio ambiente, trabalhadores rurais, povos indígenas e outras comunidades tradicionais. Nesta segunda edição do projeto, são avaliados os parlamentares que tomaram posse no início de 2019. Desenvolvida pela Repórter Brasil com uma equipe multidisciplinar, a ferramenta usa duas bases de dados para pontuar os parlamentares: seu posicionamento na votação de projetos de lei e medidas provisórias que apresentam algum impacto socioambiental e as proposições apresentadas por cada um nesta legislatura. Organizações do setor socioambiental avaliaram esses projetos e votações, indicando se seu impacto era negativo ou positivo para o meio ambiente e povos do campo. Após o cálculo das notas, os parlamentares são comparados uns com os outros. Quanto pior o impacto dos projetos que o(a) deputado(a) votou ou propôs, mais alta é sua temperatura. Além desta avaliação da atividade legislativa, o gráfico também informa quais deputados têm multas ambientais ou trabalhistas, são donos de empresas rurais ou fazem parte da bancada ruralista. Os filtros revelam ainda quem recebeu financiamento de infratores na campanha de 2018. O termômetro mede a atuação dos deputados federais no período 2019-2022.
No governo de Jair Bolsonaro, houve um desmonte sem precedentes das instituições e políticas específicas conquistadas pelos povos indígenas. A Funai, entregue ao controle dos ruralistas, eximiu-se da sua missão institucional de proteger e promover os seus direitos, especialmente o direito às suas terras, que sofrem as consequências da política de devastação deste governo, omisso e incentivador de crimes cometidos por garimpeiros, grileiros e madeireiros, dentre outros invasores. Segundo TSE, candidatos indígenas correspondem a apenas 0,34% do total. Nesse contexto, as principais lideranças indígenas criaram a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), que quer apoiar e dar visibilidade às candidaturas indígenas, ampliando a representação nos poderes legislativos e executivos em todo o país. No site da campanha, é possível visualizar todos os candidatos a deputado federal e estadual da bancada por Estado.
O Instituto Vamos Juntas é um instituto suprapartidário e de alcance nacional que luta pela igualdade de gênero na política, impulsionando candidaturas femininas e mobilizando a sociedade civil para aumentar a presença de mulheres em espaços de poder. Eles criaram também a ferramenta Deu Match, a primeira plataforma de voluntariado em campanhas femininas da América Latina. Na página do Instagram do Instituto, nos destaques dos stories, é possível ver quais são as candidatas apoiadas pelo instituto por região.
O Match Eleitoral, desenvolvido pela Folha de São Paulo, é uma ferramenta que ajuda você a encontrar seu deputado federal e senador em São Paulo. Ela cruzará suas respostas sobre temas comportamentais, econômicos e políticos com o posicionamento político dos candidatos. Ao final, na tela de resultados, você também pode alternar os filtros e fazer buscas. O preenchimento de todas as questões ajuda a obter o “match” ideal. Ao final, uma lista mostrará quais candidatos se aproximam de como você pensa.
Vamos todos votar com muita consciência! ❤️ Nós vislumbamos um país com muito mais paz, amor, diversidade, tolerância. Com igualdade social, racial e de gênero. Com respeito às minorias. Com educação e saúde para todos, e nossas florestas protegidas 🌳💚 Vamos juntos?