Se você já é mamãe ou está grávida, provavelmente já ouviu falar sobre a importância de amamentar. Porém, nem todo mundo sabe ao fundo o quanto isso é importante, já que não tem ideia sobre o enorme poder do aleitamento materno. Nesse artigo você irá entender mais sobre isso.
A amamentação definitivamente está sempre presente nos assuntos que envolvem a maternidade. Para mães de primeira viagem, geralmente há aquela expectativa de pegar seu filho nos braços e iniciar essa prática tão bonita. Embora a amamentação ofereça inúmeros benefícios, infelizmente, muitos obstáculos também podem surgir, como a pega incorreta, machucados e fissuras, o uso de chupetas e mamadeiras, entre outros.
Por isso, nada como ter acesso a dicas e recomendações médicas sobre o assunto, especialmente se você está grávida ou pretende ter filhos. Confira a seguir por que amamentar seu bebê, por quanto tempo e quais os principais benefícios da amamentação.
Por que devo amamentar meu bebê?
A prática da amamentação, além de nutrir seu bebê, também é um meio poderoso para aproximar mãe e filho, gerando uma conexão mais íntima entre eles. Amamentar é, de fato, um ato de amor, pois libera ocitocina e endorfina, hormônios relacionados ao bem-estar, e estimula o instinto materno.
Além de alimentar o bebê com os nutrientes que ele precisa, o leite materno também traz diversos benefícios para garantir sua saúde, como fortalecer o sistema imunológico e favorecer seu crescimento, já que é rico em proteínas e nutrientes feitos especialmente para cada fase da vida do recém-nascido.
Vale lembrar que o leite materno é o único alimento que o bebê precisa até os 6 meses de vida. Nem mesmo água é necessária para um bebê que está em amamentação exclusiva, ou seja, não utilizando qualquer outra fonte de nutrientes. Fora isso, o leite materno também é muito prático: está sempre pronto, na temperatura ideal, na medida certa e de graça.
Confira abaixo os benefícios do aleitamento materno!
Benefícios do aleitamento materno
A amamentação é a melhor forma de nutrir seu bebê, ajudando-o a crescer e se desenvolver de maneira forte e saudável. Mas, na verdade, o ato da amamentação não traz benefícios apenas ao filho, mas também à mãe. E as muitas vantagens da amamentação podem ser percebidas logo na primeira mamada. Olha quais são os principais benefícios dessa prática:
Para o bebê:
– O leite materno fornece todos os nutrientes que o bebê precisa até os 6 meses de vida. Ele contém teores adequados de proteínas, carboidratos, gorduras e água para favorecer o crescimento e o desenvolvimento do bebê.
– Fortalece o sistema imunológico, ajudando a defender o organismo de diversas doenças e infecções, como as respiratórias, urinárias e de ouvido.
– Contribui para o desenvolvimento mental.
– Por ter fácil digestão, o leite materno também ajuda a evitar problemas como gases, diarreias e cólicas intestinais, além de conter substâncias que protegem o intestino delicado do recém-nascido.
– Favorece o desenvolvimento da face, da boca e da dentição, já que o ato de sugar fortalece os músculos faciais.
– Favorece o desenvolvimento intelectual. Estima-se que crianças amamentadas por mais de 1 ano têm QI maior.
– Reduz o risco de, quando adulto, ter problemas como obesidade, diabetes e pressão alta.
Para a mãe:
– Auxilia na recuperação pós-parto, pois incentiva a contração uterina, favorecendo o restabelecimento do tamanho normal do útero. Além disso, reduz o sangramento, prevenindo a ocorrência de hemorragias e de anemia.
– Reduz as chances de desenvolver câncer de mama, de ovário e útero.
– Amamentar gera ocitocina, conforme falamos anteriormente, que tem um efeito antidepressivo, ajudando a controlar a ansiedade e a depressão. Isso reduz o estresse e a pressão arterial.
– Amamentar combate a osteoporose, doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2.
– Outro benefício é o emagrecimento pós-parto. Mulheres que amamentam emagrecem mais rapidamente, pois a prática queima cerca de 500 calorias por dia.
Por quanto tempo devo amamentar o meu bebê?
Conforme a Organização Mundial de Saúde, o bebê deve ser amamentado exclusivamente com leite materno até os seis meses de vida. A partir disso, inicia-se a introdução alimentar. Porém, mesmo com a entrada de alimentos sólidos, a recomendação é que ele mame até os dois anos.
Mas e os desafios da amamentação?
Infelizmente, nem tudo são flores, e amamentar pode ser uma tarefa difícil para muitas mães. No começo, o bico do seio pode ficar machucado, as mamas doem e podem ficar ingurgitadas – ou seja, muito cheias de leite. Essa época pode ser desafiadora, mas, uma vez superada, permite que a amamentação seja prazerosa.
Um dos aspectos mais importantes é a pega correta, que acontece quando o bebê abocanha todo o bico e quase todo o mamilo que o circula. Uma forma de ajudar o bebê é abrir bem sua boquinha, ajeitando o seio dentro da boca dele.
Se o pediatra recomendar a complementação da amamentação com outras fórmulas, escolha o copinho ao invés da mamadeira, pois isso ajuda a evitar o desmame precoce. Basta posicionar e segurar corretamente. Caso o bebê se acostume com a mamadeira, pode acontecer de ele abandonar o seio materno, já que percebe que faz menos esforço para receber grandes goles. De forma parecida, a chupeta faz com que o bebê respire mais pela boca, favorecendo o desvio de septo nasal, cáries, entre outros. Por isso, evite dar mamadeiras e chupetas para seu filho.
No começo das mamadas, é comum que a mamãe sinta uma dor leve tipo queimação ou fisgada no mamilo, devido à forte sucção. Esse incômodo pode ser considerado normal, desde que não persista durante toda a mamada. Porém, se a dor aumentar e as fissuras também, não hesite em procurar ajuda de especialistas no assunto, como pediatras e profissionais em amamentação. Ter o apoio de alguém assim pode fazer toda a diferença no seu dia a dia. E quanto antes for feita a intervenção, ou até a prevenção, melhor, certo?
Dica de amiga: caso seu bico do peito esteja machucado, temos um truque que pode ajudar: o Bálsamo Nutritivo Néctar da Floresta, da Jaci, é um produto 100% vegano e natural que pode ser usado para nutrir profundamente as partes mais ressecadas do corpo, como lábios, cutículas, cotovelos, rosto, entre outros, como os mamilos. Ele deixa a pele super hidratada e macia, e também é seguro para seu bebê. Pra carregar sempre na bolsa! 😉
Ah, e se você é lactante, ou está grávida e pretende amamentar, hidrate-se muito bem. Cerca de 87% do leite materno é feito de água, portanto, com a produção de leite, se perde muita água rapidamente. O ideal é beber no mínimo 2 litros de água por dia.
E se, por algum motivo, eu não conseguir amamentar?
Em algumas mulheres, a tarefa de amamentar pode simplesmente não ser possível. Mas calma, não se sinta culpada. Lembre-se que a amamentação não depende apenas da vontade da mãe para acontecer. Na realidade, muitas mulheres passam por isso. E a boa notícia é que existem soluções para auxiliá-la nessa jornada.
Se o seu problema for pouca produção de leite ou, então, você consegue produzir leite, mas sente muito desconforto ao amamentar, escolha o aleitamento misto – um pouco de leite materno, um pouco de leite de fórmula.
Além disso, você sabia que existem mais de 200 bancos de leite humano pelo Brasil? Eles funcionam com as doações de mulheres que possuem excesso de leite na fase da amamentação. Toda mãe que tem, por qualquer motivo que seja, dificuldade em produzir leite, pode recorrer aos bancos de leite público para alimentar seu bebê. Saiba onde encontrar o banco de leite mais próximo de você pelo telefone 136.
Para saber como doar leite humano ou esclarecer dúvidas sobre amamentação, consulte o site da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano (https://rblh.fiocruz.br/pagina-inicial-rede-blh) ou ligue gratuitamente para 0800 026 8877.
Você tem filhos? Já amamentou? Como foi o processo por aí?
